Inspire-se

Começa assim...

  Alguém olha um problema próximo de si e resolve fazer algo para resolver, ou ao menos dar sua contribuição. 
  Em 2011, o proprietário deste blog, Marlon Nardi quis se aventurar e percebeu ao analisar solos que havia uma certa dificuldade de o ser humano se aproximar de alguns tipo de terrenos devido a contaminação por radiação, ou inclinação do terreno, ou cavernas entre outras variáveis. Diante disso criou um robô com capacidade de adentrar estes tipos de solos. O C.SAGAN( nome do robô) foi exposto na FEBRACE e recebeu premiação de primeiro lugar em criatividade. 
  Foi um bom resultado, mas como em ciência nunca haverá limites para melhorias e progressos. Essa semana, foi divulgada uma ótima notícia, Mariana Vasconcelos, de 23 anos também teve o insight de olhar ao redor e ao se dar conta da proporção da crise hídrica, decidiu trabalhar em um aplicativo que ajudasse os agricultores a usar de forma correta a água da irrigação, usando como ferramenta de melhoria a tecnologia.
  Já diz Jorge Paulo Lemman que sonhar grande e sonhar pequeno dá o mesmo trabalho, sendo assim, Mariana submeteu seu trabalho no concurso Call to Innovation 2015. No concurso venceu 562 finalistas ganhou e uma bolsa de estudos para o Graduate Studies Program (GSP) 2015 da Singularity University, que fica dentro de uma base de pesquisa da Nasa no Vale do Silício e tem cursos focados em inovação. 
  Continua assim, agora está indo em junho para os Estados Unidos continuar seus estudos. 
   Termina assim... Ops, não temos essa resposta, mas desejamos que não termine nunca, que Mariana trace um lindo caminho internacional e continue levantando a bandeira do Brasil como lugar de gente que pesquisa e leva muito a sério seu trabalho e os resultados obtidos. 
  Go Mari, Go!!
  Mais informações aqui.



Fazer o que se gosta equivale a fazer bem feito

Por Janaína Ramos


Quando se conhece a si mesmo, seus anseios competências e habilidades a vida profissional flui com muito mais naturalidade.

Vemos empreendedores que fazem dinheiro com facilidade. Entre eles temos o fundador da Microlins, José Carlos Semenzato que iniciou a empresa e mais tarde a vendeu, para abrir 12 novos modelos de franquias. Também nessa linha temos o brasileiro Flávio Augusto da Silva que fundou a escola de escola Wise Up, expandiu os negócios e o vendeu mais tarde para comprar um time de futebol e dar início a um projeto de estimulo ao empreendedorismo brasileiro. Agrega esse time também Celso Ricardo de Moraes, que iniciou no mundo dos negócios no setor de artefatos de borracha, passou pelo mundo farmacêutico e em 1996 entrou no mercado de chocolates com a aquisição da Kopenhagen

São vários outros grandes empreendedores de feitos notáveis no setor brasileiro, nessa semana a FORBES reconheceu um novo bilionário no nosso mercado, Janguiê Diniz. Um paraibano que começou um negócio oferecendo cursinhos para concurseiros e hoje detém 70% das ações do grupo Ser Educacional, do qual foi fundador. 

Em todos esses casos notamos que foi uma trajetória de muita coragem, investidas em mercados até então pouco ou até inexplorados na época de sua fundação. Aqui houve coragem e determinação para iniciar uma escola de cursos profissionalizantes, oferecer ensino de inglês para adultos, expandir o mercado de chocolates finos, e ajudar concurseiros a prepararem-se melhor para atingir seus objetivos.

Em todos os empresáirios citados percebemos que são pessoas que tem ambição de fazer multiplicar suas ideias por meio dos negócios. 

Dessa forma, o sucesso foi consequência do trabalho árduo destas personalidades. 

Agora fica a pergunta: você já descobriu o que gosta de fazer e sabe fazer bem? 

_____________________________________________



Sobre quando começar a fazer algo...

Por Janaína Ramos



Quando é o momento de ter uma ideia e colocá-la em prática?


Quando terminar o curso superior?

Quando tiver capital suficiente para investir sem precisar de um sócio?

Quando seu conhecimento de mercado for tão grande que nada poderá abalá-lo?

Não seriam essas desculpas para protelar um projeto pela insegurança do que pode dar errado?

Uma boa ideia não tem um momento exato para acontecer. As boas ideias surgem quando se está trabalhando tão incessantemente em algo. Surgem depois de tantas pesquisas e tentativas de acerto que atinge-se um padrão de qualidade e é chegada a hora de apresentar sua descoberta ao mercado.

Vamos falar hoje sobre duas personagens que partiram para a ação e quando se deram conta, tinham feito algo relevante.

Vanis Buckholz e Aidan Dwyer. Esses dois jovens perceberam que a partir dos conhecimentos adquiridos, aliados à observação do seu entorno eram capazes de desenvolver algo para melhorar a rotina das pessoas.
Buckholz, 7 anos, morador de Corona del Mar, na Califórnia, ao aprender sobre sustentabilidade chegou em casa e ficou impressionado com a quantidade de lixo diária que os seres humanos produzem. Ao perceber o quão exorbitante era a quantia, começou a guardar os recicláveis da sua casa, em seguida, guardou os materiais dos vizinhos e parentes. Logo estava percorrendo a cidade de patinete colhendo material na praia, nos parques e nas ruas. Em seguida conseguiu uma bicicleta com reboque para ajudar na coleta. Passados 3 anos do inicio das atividades de Vanis, o pequeno empreendedor, agora já é um empresário e dispõe de uma caminhonete para coletas, uma empresa estruturada, da qual ele é presidente e, ainda por cima, doa 25% dos lucros da sua empresa para um projeto que apoia crianças e famílias sem teto. 
Nossa segunda personagem é Dwyer, um americano de 13 anos que, enquanto caminhava pelas montanhas de Catskills, nos EUA, percebeu que as folhas dos galhos das árvores obedeciam a uma sequência lógica e descobriu que essa sequência obedecia Fibonacci. Ficou imaginando como parte do sustento da planta provinha da absorção de energia coletada pelas folhas e como uma estrutura tão grande, como árvores de vários metros de altura, conseguiam tirar proveito daquela forma de disposição de espaço. Aliou essa informação à captação de energia usada nas placas solares de residências. Fez testes sobre a capacidade de captação de energia solar através de placas fotovoltaicas dispostas na sequência de Fibonacci. O resultado foi que, ao analisar a coleta de luz solar na árvore de Fibonacci comparada a um painel plano, a imitação da natureza se mostrou mais eficaz, além de ocupar um espaço menor. Com sua descoberta, em 2011, foi um dos doze vencedores do Prêmio Jovens Naturalistas, escolhido pelo Museu Americano de História Nacional.

O que esses dois indivíduos têm em comum? Vontade de trabalhar e atitude para começar a fazer.

Indiferente de ter ou não certeza se vai dar certo, é preciso ter coragem. Dar o primeiro passo, errar, voltar a tentar até que se chegue a um resultado compatível com algo que possa ser oferecido ao mercado.

E mais, quando encontrar essa medida, lembrar que sempre haverá um jeito de se aprimorar o que já existe.

E você, já tem uma ideia em mente?



Quer saber mais sobre o garoto da sustentabilidade, acesse: Vanis Buckholz 
Quer saber mais sobre a árvore metálica, acesse: Aidan Dwyer